domingo, 10 de janeiro de 2016

Você se conhece? Por Villela da Matta e Flora Victoria

 Conforme propõe o Psicólogo e PhD Hendrie Weisinger em seu livro Inteligência Emocional no Trabalho, na autoconsciência, você “[...] precisa primeiramente compreender o que o faz agir como age, antes de começar a alterar seu comportamento em busca de melhores resultados. Precisa compreender aquilo que é importante para você, à maneira como experimenta as coisas, o que quer, como se sente e como se dirige aos outros”.
Vivemos na Era do Conhecimento e da Informação. Tal momento nos exige, entre outras características, a capacidade de “aprender a aprender, desaprender e reaprender.” As tecnologias têm nos permitido conhecermos novas galáxias e planetas, avançarmos em tratamentos e curas de determinadas enfermidades, enfim, percebe-se o quanto o desenvolvimento tecnológico avançou em diversas áreas do conhecimento.
Entretanto, apesar dos grandes avanços das tecnologias e dos nossos anos de educação formal, pouco nos dedicamos à busca do autoconhecimento (conhecimento de nós mesmos). Boa parte da nossa infelicidade e dos nossos insucessos são frutos da nossa falta de autoconhecimento, onde este um dos pilares da Inteligência Emocional (Daniel Goleman). Ainda, investimos pouco tempo e dedicação para aprendermos como "desaprender" crenças limitantes e "reaprender" crenças mais fortalecedoras. Não é por menos que o Coaching e a Programação Neurolinguística (PNL) têm crescido muito.
Tratando-se de forma mais prática sobre o tema autoconhecimento e pensamento, o processo de coaching (ou literaturas de coaching relacionadas) contribuem de forma significativa para o autoconhecimento, aumentando os pensamentos mais positivos e produtivos. Estudos científicos relacionados ao Coaching sobre a importância do autoconhecimento reforçam a relação deste com o sucesso e com a felicidade.
Por fim, buscando oportunizar ao leitor algumas reflexões práticas sobre si mesmo de forma a contribuir com a sua caminhada em prol dos seus objetivos e autoconhecimento, convido o leitor para refletir sobre as questões a seguir. As questões por sua vez, foram elaboradas levando em consideração a metodologia de coaching proposta por Villela da Matta e Flora Victoria, ambos Master Coaching e com larga experiência nacional e internacional em modificação de comportamento. Villela da Matta e Flora Victoria também são presidentes da Sociedade Brasileira de Coaching (SBC). Eis as questões:

ü  Lembre-se de seus sonhos e objetivos! Pode ser no campo pessoal ou profissional. Se permita! Sonhe!
ü  Quais são seus maiores sonhos? Se pudesse escolher um que acha que contribuiria para realizar os outros sonhos, qual escolheria?
ü  Reflita se o sonho que escolheu é específico, mensurável, alcançável, relevante para você e se possui um prazo para atingi-lo (dias, semanas, meses, anos).
ü  Ainda com esse único sonho mentalizado anteriormente, supondo que tenha conquistado agora, como se sentiria?
ü  Agora reflita e imagine: o que você ganhou (prazeres/motivações) ao realizar o sonho? Por que é tão importante esse sonho para você?
ü  Agora, o que está impedindo você de realizá-lo? Onde estão as suas limitações?
ü  Quanto tem te custado não ter conquistado ainda o sonho (objetivo) definido? E no futuro, se não fizer nada para alcançá-lo, quanto lhe custará?
ü  Quais são seus pontos (conhecimentos, habilidades e atitudes) que precisam ser melhorados e que contribuirão para a conquista do seu sonho?
ü  O que você poderia fazer agora para mover-se de forma mais rápida em direção ao seu sonho (objetivo), já que este é tão importante para você?
ü  Com base no seu sonho e nas reflexões acima, trace um plano de ação para atingir de forma eficaz o objetivo definido nas primeiras questões.

"Fácil responder as questões? Quando tiver as respostas e acreditar nelas, bem como agir conforme seu plano de ação formulado, tenha a certeza que sua vida dará uma guinada positiva! Dúvida? Então tente e acredite!”


REFERÊNCIAS
O`CONNOR, Joseph; SEYMOUR, John. Introdução à programação neurolinguística: como entender e influenciar pessoas. Trad: Heloísa Martins-Costa. Ed. 5. São Paulo: Summus, 1995.
MATTA, Villela da; VICTORIA, Flora. Personal & Professional Coaching: livro de metodologia. São Paulo: SBCoaching Editora, 2014.
PhD WEISINGER, Hendrie. Inteligência emocional no trabalho. Trad: Eliana Sabino. Rio de janeiro: Objetiva, 1997.
ROBBINS, Anthony. Poder sem limites. Trad: Muriel Alves Brazil. São Paulo: Best Saller, 1987.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Passos para a realização pessoal com Anthony Robbins

  Somos seres inacabados, em construção e em busca de autonomia.  Há, por sua vez, alguns comportamentos, crenças e esquemas mentais que nos foram úteis ao longo da nossa formação, ao longo da nossa construção, entretanto hoje, já não nos são tão úteis. Ou ainda, algumas dessas crenças, esquemas mentais e comportamentos podem estar nos limitando em termos de desenvolvimento dos nossos talentos e competências.
  O prestigiado especialista comportamental Anthony Robbins cita 4 passos para promovermos mudanças de crenças, esquemas mentais e comportamentos improdutivos.
Imagem: Kdfrases.com
Primeiro: definir precisamente o que se quer.
Segundo: tome medidas, pois, de outra forma, seus desejos serão sempre sonhos. Você deve tomar os tipos de medidas que acredita que criarão as maiores probabilidades de produzir o resultado desejado.
Terceiro: desenvolver uma acuidade sensorial para reconhecer as espécies de respostas e resultados que se está conseguindo, e reparar - o mais rápido possível – se elas estão aproximando ou afastando você de seu objetivo.
Então você dá o quarto passodesenvolver a flexibilidade para mudar seu comportamento até conseguir o que quer.
  Em outras palavras, para promover mudanças duradouras em si mesmo é necessário definir metas e objetivos claros, específicos, mensuráveis, alcançáveis e relevantes para o próprio indivíduo.
  Só definir os objetivos e metas claramente não é o suficiente, evidentemente. É necessário agir, se colocar em ação, alocar recursos (tempo, energia, investimento, comprometimento, emoções, etc.), monitorar e ajustar as ações quando necessário até gerar os resultados desejados.
  Tratando-se de crenças e mapas mentais como norteadores de nossos comportamentos, quantas vezes você já escutou ou disse para si mesmo:  “Você não vai conseguir!”; “Você não é capaz!”; “Pare de sonhar alto!”; “Você é assim mesmo! Não vai muda!”; “Você nunca vai aprender!”; “A vida é assim mesmo! Ela é cruel!”, entre outras generalizações que você acredita como verdades absolutas e que têm impactado negativamente nos seus comportamentos, logo, nos seus resultados.

  Agora que tomou consciência de que determinadas crenças e pensamentos podem estar limitando suas potencialidades, Anthony Robbins propõe 7 fatores e ações crucias para a transição do seu estado atual para o desejado. São eles:
1)     Paixão: descubra o que te motiva, a razão para promover a mudança e como reforçar essa automotivação;
2)     Crença: nossas crenças em nós mesmos e na vida determinam o que somos e como agiremos em prol do que “podemos ser” e “seremos”. Esses dois nos dão o estímulo e a motivação necessária;
3)     Estratégia: é a maneira como organizamos e alocamos recursos, sejam físicos (dinheiro, recursos humanos), emocionais (dedicação e resistência a frustrações), sociais (apoio da família ou esposa) e intelectuais (saber o que e como fazer). Em outras palavras, qual caminho tomar e com quais recursos;
4)     Clareza de valores: aquilo que realmente importa eticamente e moralmente é que são nossos julgamentos fundamentais; a essência que deve ser levado em consideração nas tomadas de decisões. São os novos valores que norteiam o que é certo e errado para nós;
5)     Energia: a mente impacta na saúde do corpo e o corpo na saúde da mente. A respiração inadequada (curta e torácica), por exemplo, prejudica a oxigenação do cérebro, logo, da memória.
6)     Poder da união: o autodesenvolvimento, o desenvolvimento e o sucesso também passam pela afetividade e pelos relacionamentos sociais significativos.Pessoas que lutam pelo mesmo propósito alcançam o sucesso mais rápido.
7)     Domínio da comunicação: para se comunicar de modo a fazer diferença para o outro e para si mesmo em termos motivacionais, é preciso ler a vida de um modo mais positivo. Se você ler que “não é capaz”, é dessa forma que agirá e reagirá.
E aí, quais pensamentos e crenças estão te impedindo de caminhar cada vez mais em prol dos seus objetivos e metas? O que vai fazer para desenvolver pensamentos e crenças mais produtivas?”
Pense nisso!


REFERÊNCIAS
DE OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução á sociologia. São Paulo: Ática, 1999.
O`CONNOR, Joseph; SEYMOUR, John. Introdução à programação neurolinguística: como entender e influenciar pessoas. Trad: Heloísa Martins-Costa. Ed. 5. São Paulo: Summus, 1995.
MATTA, Villela da; VICTORIA, Flora. Personal & Professional Coaching: livro de metodologia. São Paulo: SBCoaching Editora, 2014.
PEASE, Barbara; Allan. Desvendando os segredos da linguagem corporal. Trad: Pedro Jorgensen Junior. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
PhD WEISINGER, Hendrie. Inteligência emocional no trabalho. Trad: Eliana Sabino. Rio de janeiro: Objetiva, 1997.
ROBBINS, Anthony. Poder sem limites. Trad: Muriel Alves Brazil. São Paulo: Best Saller, 1987.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Apresentações poderosas com Roberto Shinyashiki

Roberto Shinyashiki é um dos palestrantes mais requisitados no meio empresarial, seja no Brasil ou no exterior. São inúmeras palestras, seminários e convenções ao longo de seus anos de experiência.

Roberto Shinyashiki é médico psiquiatra e possui MBA em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo, além de doutorado em Administração e Economia pela USP e especialização no Japão. Com base nesses seus anos de estudos e práticas, Roberto tem nos ajudado a compreender as dinâmicas e as interações dos seres humanos, a comunicação interpessoal entre os indivíduos, em fim, do desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos emocionais, sociais, psicológicos, intelectuais, seja esse indivíduo inserido em contextos profissional e/ou pessoal.

                                                             Imagem: www.livrarianet.com.br/negocios-de-palestras

Roberto está à frente da Editora Gente, editora esta possui e se dedica a 3 linhas editoriais: autoajuda, educação e gestão, dos quais, conforme descrito no site da editora: “a primeira, mais abrangente, abriga temas como espiritualidade, bem-estar, relacionamento, sexualidade, saúde, comportamento e finanças pessoais. A segunda aborda temas que atendem os interesses de pais, professores e pedagogos. Já a linha de gestão trata de questões de carreira, negócios, administração, gestão de recursos humanos e treinamento.

Roberto Shinyashiki é um fenômeno literário. Para ele, sua missão “é ajudar as pessoas a realizarem seus objetivos”. Seus livros traduzem muito dessa sua missão. Alguns de seus livros são:

- Louco por viver;
- A Carícia Essencial;
- O sucesso é ser feliz;
- Amar pode dar certo;
- Pais e filhos, companheiros de viagem. Uma educação para a felicidade;
- Sem medo de vencer; A coragem de confiar.
- O medo é o seu pior inimigo;
- Heróis de verdade. Pessoas comum que vivem sua essência;
- Revolução dos campeões. Nós somos os campeões;
- Problemas? Oba! A revolução para você vencer no mundo dos negócios.

Já em relação ao livro Os segredos das apresentações poderosas (9ª edição), tema central desta postagem, é que menciono a seguir.

 Estamos constantemente influenciando e fazendo apresentações. Você pode ser coach, acupunturista, administrador, advogado, ambulante, analista, atleta, atendente, vendedor, contador, consultor, professor, educador, empregado, empresário, empreendedor, gerente, líder, autônomo, varejista, enfim, todos nós precisamos fazer apresentações, persuadir, influenciar, convencer, gerar uma ação no outro. Segundo pesquisas, 89% dos profissionais de recrutamento e seleção entrevistados consideraram “a comunicação e a capacidade de se relacionar” como uma competência fundamental na hora da contratação. Sobre essa perspectiva, Roberto Shinyashiki desenvolveu um MÉTODO para você fazer apresentações poderosas, escrever um livro ou até mesmo redigir uma mensagem. Em outras palavras, para lhe ajudar a transmitir qualquer tipo de informação e em qualquer formato.  Seu método está pautado 5 passos detalhado no livro. São eles:


- Planejar: defina qual o objetivo e qual o problema você vai ajudar o seu interlocutor (ou cliente ou público, por exemplo) a resolver? Assim sendo, reúna informações (para quem vai apresentar, do mercado, do produto, do cliente, da empresa, etc) de fontes diversas e confiáveis.

- Preparar: com base no seu objetivo com a apresentação, estruture a mensagem de forma a convencer, por meio de argumentos (imagens, dados, pesquisas, experiências, etc) válidos, o seu público ou seu interlocutor. Tenha a idéia central do que vai falar bem claro na sua mente. Não perca de vista qual “problema” do seu interlocutor (ou público) você pode “resolver e de que forma fará fazer isso”. Escolha bem os recursos didáticos, visuais e sonoros.

- Treinar: envolve tanto treinar o conteúdo, ou seja, a organização e memorização do conteúdo, quanto o desempenho: postura, tom de voz, fluência da fala, gestos, interação e utilização dos elementos audiovisuais, etc. Faça uma comunicação efetiva, seja empático e fale com empolgação sobre o assunto. Supere os medos.

- Executar: seja profissional, organizado e pontual. Zele pela sua imagem, pois as primeiras impressões são as que permanecem na memória do seu interlocutor ou do seu público. Interaja com as pessoas. Não leve seus problemas pessoais para a apresentação e não cometa gafes.

- Aprimorar: saiba lidar com críticas e com as sugestões de melhoria. Aprimore e monitore suas apresentações. Seja criativo e abra a sua cabeça para novas técnicas, novas abordagens, novos formatos e novos recursos. Inspire-se e assista palestras e palestrantes de referência.


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Referências

Roberto Shinyashiki. Os segredos das apresentações poderosas:  pessoas de sucesso sabem vender suas idéias, projetos e produtos para qualquer platéia. 9 Ed. São Paulo: Editora Gente, 2012.

Roberto Shimyashiki < http://shinyashiki.com.br/>  Acesso em: 05 de jan. 2016

Editora gente < http://www.editoragente.com.br/quem-somos>  Acesso em: 05 de jan. 2016







terça-feira, 5 de janeiro de 2016

“De 19 cirurgias à tocha olímpica e palestrante!”

Meu nome é Felipe de Souza Lima (aqui) e completo 25 anos neste mês de Janeiro. Moro em Juiz de Fora, Minas Gerais e sou cadeirante. Nasci com uma má formação genética chamada Mielomeningocele, em outras palavras, nasci com o líquido da Medula pra fora da coluna e os nervos que iam para as pernas também para fora da Coluna.

Essa minha deficiência é considerada uma das mais graves que se têm conhecimento, pois, trás com ela vários tipos de doenças ou problemas fisiológicos dependendo do nível da lesão. No meu caso, tive vários problemas de saúde por causa dessa deficiência que me levaram a passar por 19 cirurgias. Cada cirurgia era um drama familiar, uma esperança!

Apesar de ter passado por tantas cirurgias, elas me ajudaram e muito na melhoria da minha qualidade de vida. As cirurgias que eu fiz foram: na coluna, na bexiga, nos rins, na cabeça, no intestino, na vesícula seminal e na uretra. Da onde tirei tanta força? Se não fosse a minha fé em Deus, e também, a fé, a oração e o apoio da minha família, dos meus amigos e amigas, hoje eu não estaria aqui, neste blog, contando minha história de vida e levando a minha mensagem por meio de palestras para os outros!

Algumas partes da minha história cabem ressaltar! A primeira que eu vou contar é a 1° cirurgia que eu fiz para fechar a coluna, pois como eu disse anteriormente, nasci com a coluna aberta. Falando assim parece que foi fácil, mas não foi, pois os médicos não me deram nem 24 horas de vida. Quem disse que a ciência responde tudo? A segunda cirurgia, por sua vez, foi por causa de uma doença que eu tive chamada Hidrocefalia, que é o acúmulo de líquido na cabeça. Eu passei por mais 3 cirurgias por causa da Hidrocefalia: a primeira eu coloquei uma válvula na cabeça no lado direito para drenar o líquido da cabeça, mas por causa de erro médico, de acordo com que eu ia crescendo a válvula não ia, até ela entupir, e eu ter Meningite, mas com a graça de Deus não tive seqüela. Coloquei uma provisória até a doença passar e depois coloquei uma definitiva no lado esquerdo.

A outra que me lembro que eu tive que passar que foi uma aprovação e superação foi a cirurgia de aumento de bexiga. Eu tinha a bexiga do tamanho de uma bexiga de um bebê isso com 9 anos, quando eu operei e voltei, fiquei sem falar uma semana, e novamente com o poder da oração voltei a falar.

Nesse espaço de tempo teve os preconceitos que sofri nas ruas, nas escolas que estudei. Tive e tenho muitos amigos mas passei por muitos preconceitos. Eu até enfrento o preconceito de peito aberto.

Para melhorar minha independência na cadeira de rodas fiz tratamento na Rede de Hospitais Sarah Kubitschek. Fiz tratamento lá durante 14 anos, dos 6 aos 20 anos, isso tudo para me tornar uma pessoa independente. Claro que não posso deixar de falar aqui que, além disso, houve um grande incentivador para melhorar ainda mais minha qualidade de vida: o esporte. Aconteceu assim:

Aos 5 anos de idade comecei fazendo natação, não para competir, pois não tinha ninguém com quem eu pudesse competir, fiz apenas para não ficar parado e manter minha saúde. Já aos 6 anos comecei a acompanhar jogos da Liga Americana de Basquetebol que passava na Bandeirantes, onde jogava o maior astro de todos os tempos: Michel Jordan, depois veio um filme dele chamado "Space Jam". Entrei então em uma escola de basquete onde eu tive que enfrentar um pequeno problema mas que não me abateu, eu era o único jogador com deficiência, com 9 anos eu recebi o convite de um Professor de Educação Física amigo meu que trabalhava na Secretaria de Esportes e Lazer de Juiz de Fora para participar do Ranking de Corridas Rústicas de Juiz de Fora e assim eu fiz.

Nesse tempo eu não parei com o basquete, pois como eu não tinha equipe de corrida eu usava o basquete como um treino de condicionamento físico. Continuei jogando até meus 12 anos de idade onde tive que parar por 1 ano por causa de problemas familiares, mas com as corridas eu continuei. Quando retornei com o basquete com 13 anos retornei também com a natação ambos com o objetivo de condicionamento físico porque eu não tinha condições físicas e financeiras para frequentar uma academia.

Com o tempo fui parando de jogar basquete e nadar, passando a me dedicar exclusivamente às corridas. Com 18 anos comecei a fazer academia e passei na Faculdade de Educação Física do qual hoje, eu estou quase me formado. Atualmente o meu maior sonho:

Trabalhar na minha área. Quero realizar é trabalhar na reabilitação de pessoas com deficiência ou seguir a carreira profissional de atleta se for da vontade de Deus.

Fui entrando em algumas equipes de corrida e atualmente pertenço a Equipe de Corridas do Clube Bom Pastor de Juiz de Fora - MG. Mas ainda é um obstáculo a ser vencido pois, desde a época que comecei a correr até hoje, o número de pessoas com deficiência correndo é muito pouco. Tenho lutado para aumentar esse número de participantes.

Para completar a minha felicidade e provar o poder da fé, participei de uma Promoção da Coca-cola chamada ‘Isso é Ouro’, que dava direito a participar do revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. Eu teria que ser indicado por uma pessoa e essa pessoa deveria contar um pouco da minha história, enfim, responder ‘porque eu mereceria levar a tocha olímpica’.  Essa pessoa indicada foi um primo.  Passado algum tempo me ligaram da Coca-cola e me disseram: ‘você foi um dos escolhidos para carregar a Tocha!’ Vibrei de alegria! Será no dia 15 de Maio de 2016, aqui mesmo em Juiz de For (MG) e conto com você!

Finalizando essa minha grande história de superação, de alegrias, de  tristezas, de fé e esperança,  vou deixar aqui uma frase de minha própria autoria para aqueles que crêem e lutam pelos seus sonhos:


“Se você acha que eu estou preso por estar em uma cadeira de rodas, se enganou! Minha cadeira de rodas me liberta para seguir meus sonhos e objetivos, enfrentar meus desafios, que não são nada fáceis, porém, com fé em Deus eu sei que venço, pois é nele que encontro minhas forças.” 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O Pequeno Príncipe e as descobertas do menino!

O livro o Pequeno Príncipe foi um dos primeiros livros que li na adolescência. Os livros sobre Química, Física, Matemática e alguns outros não contam (risos!)! Acho que tinha uns 15 anos. Estava na biblioteca da escola pública do qual me formei e aquele ambiente dito como BIBLIOTECA me parecia um lugar místico. Era uma variedade de cores, títulos, temas e quantidade de páginas. Havia também uma variedade imensa de tipos e cores de letras impressas na capa dos livros e que nada se comparava com as minhas letras no meu caderno, inclusive, minha professora de Português insistia para eu usar um ‘caderno de caligrafia!’ “Minha letra era horrível!” (risos!)

Meus colegas entraram naquela biblioteca e eu entrei depois. Estava tímido, afinal, aquele universo não fazia parte da minha realidade. “Que universo estaria ali escondido naquele ambiente que guardava milhares de folhas?”

Finalmente entrei. No meu lado direto tinha uma prateleira com uns nomes de autores e títulos estranhos, como: Memórias Póstumas de Brás Cubas de um tal de Machado de Assis. Abri esse livro é estava escrito: “ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas”. Fiquei com medo e fechei rápido o livro! Só anos mais tarde tive a coragem de abrir de novo o livro (risos!)! Não era tão assustador quanto imaginava!

Passos depois, encontro um cara que se chamava Carlos Drummond de Andrade. Conhecia Carlos Henrique, Carlos Eduardo, Carlos Alberto mas Carlos Drummond nunca havia ouvido falar. Confesso que achei que o nome dele estava escrito errado, até então, havia aprendido que o “M” vem antes de “P” ou “B” e ele tinha 2 “Ms” no nome (risos!)! Na página do livro dele que abri continha:

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Ele podia até ter um “M” a mais no nome, mas suas frases tinham sonoridade, ritmo, estética, emoção. Minha professora me explicou então o que era poesia e poema: poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. É qualquer forma de arte que inspira e encanta, que é sublime e bela”.

Já estava quase acabando a aula e eu continuava explorando aquele “mundo novo”. Olho para o lado direito e vejo a fotografia de um cara que usava chapéu, óculos redondos e um bigodinho estiloso. Ele se chamava Fernando Pessoa. Abro um de seus livros em uma página qualquer e fico fascinando com o que estava escrito:

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

 O tempo da biblioteca acaba! “E quanto ao Pequeno Príncipe"? Você deve estar se perguntando! Descobri que ele está sempre por aí, escondido bem pertinho de você! Duvida? “Ouça a história e depois me diga se o encontrou! Caso não o encontre peça ajuda a uma criança!"



Referências

Poemas de Fernando Pessoa <http://www.revistabula.com/522-os-10-melhores-poemas-de-fernando-pessoa-2/>  Acesso em: 04 de jan. 2016

Poemas de Carlos Drummond de Andrade <http://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/>  Acesso em: 04 de jan. 2016

Significado: poesia  < http://www.significados.com.br/poesia/>  Acesso em: 04 de jan. 2016


domingo, 3 de janeiro de 2016

"Quem me roubou de mim? Da depressão à superação!"

Motivação significa mover, mover em determinada direção, sentido, persistindo até atingir determinado objetivo. Os professores João Cláudio Todorov e Márcio Borges Moreira (2005), ambos da Universidade de Brasília, que destacam:

“... a motivação é o conjunto de mecanismos biológicos e psicológicos que possibilitam o desencadear da ação, da orientação (para uma meta ou, a contrário, para se afastar dela) e, enfim, da intensidade e da persistência: quanto mais motivada a pessoa está, mais persistente e maior é a atividade”.

Para outros estudiosos, a palavra “motivação” faz referência a 3 componentes:

- O comportamento de um sujeito;
- A condição biológica interna relacionada e
- A circunstância externa relacionada.

Para Hendrie, são 4 as fontes de motivação:

- Você mesmo (pensamentos, autoconhecimento, auto-sugestão, etc.);
- Amigos, parentes e colegas solidários (equipe, grupo positivo, times inspiradores);
- Um mentor emociona (real ou fictício);
- Seu ambiente (aspectos físicos como iluminação, ar, mensagens motivacionais dispostas, imagens inspiradoras, etc.).

Motivação é anterior a ação, por sua vez, quando bem canalizada se transforma em superação. Veja abaixo uma bela história de automotivação e superação. Emocionante!

“Meu nome é Andressa Mendes, sou Membro da Sociedade Brasileira de Coaching e Coach de Alta Performance e Superação. Mas nem sempre foi assim! Se antes era de sofrimento, dor e depressão, agora, é de superação, felicidade e transformação! Qual a minha história? Hum!! Conto aqui no blog Leituras e Histórias de um Coach só para você!



Fui mãe e me caseia os 17 anos. Logo em seguida, tive depressão pós-parto, mas só entendi isso muitos anos depois. Imagine você ter depressão com uma criança do lado e ainda na adolescência? Pois é! Assim se foram alguns anos de vida vivendo com emoções e pensamentos desagradáveis!

Tempos depois, mudei de cidade, para longe de toda minha família, família esta que sempre me apoiou. Abri uma empresa longe da minha cidade por necessidade, apesar disso a empresa não me trouxe felicidade em minha essência! Talvez não estivesse madura para assumir essa responsabilidade. Não agüentei me machucar emocionalmente mais vezes, então abandonei tudo para voltar e ir atrás do meu sonho: concluir uma faculdade. Talvez para alguns seja um objetivo simples, mas para mim era “o sonho abandonado de adolescência!” Sonho de um lado e problema conjugal do outro, o que resultou em um divórcio 3 anos depois.

Demorei um pouco para sair desse novo ‘baque’ emocional, mas consegui entrar em um novo relacionamento que inicialmente me completava. Só inicialmente, pois alguns anos depois me ‘sentia roubada de mim’, fazendo até uma analogia com o título do livro do Padre Fábio de Melo intitulado ‘Quem me roubou de mim?Este livro inspirou-me e ajudou-me a entender onde estava sendo violada a minha essência, o poder de manipulação que eu sofria por alguém extremamente persuasivo e que me afastou de quase toda minha família, já que eu sofria calada e não compartilhava as minhas dores, enquanto ele, ao contrário, trabalhava a sua versão em meio a todo nosso círculo familiar e de amizades. Os sintomas da depressão vieram ainda mais profundos 2 anos depois de manter um relacionamento assim, isto somado ao trabalho exaustivo em uma multinacional. Em decorrência de tudo, veio a síndrome do pânico e problemas de fundo espiritual e psicológico.

Sinceramente estava cansada e esgotada! Daí me veio outro ‘baque’ ainda mais grave! Passei por algumas tragédias em minha família, do tipo capa de primeira página de jornal (aquelas manchetes que fazem as pessoas pararem na frente da banca de jornal). Todo remédio era pouco para tanta dor, sofrimento, desesperança. Era uma dor emocional, psicológica e espiritual que, somatizando, chegava a dor ao corpo. Buscava de alguma forma amenizar as dores de uma vida sem propósito e um relacionamento que não se ajustava nunca.

Quando não estamos bem emocionalmente a nossa razão e a nossa autoestima parece desaparecer. Nessas tentativas de “ajustes de relacionamento”, contei 18 términos (ida e volta) durante alguns anos, e ele sempre escolhia datas especiais para isso como natal, aniversário, réveillon. Perdi nos cálculos de quantas vezes passei por essas datas com brigas.

Em janeiro de 2012 na tentativa de cessar minhas dores da alma, do coração, da mente, do corpo, dores essas que não se curavam, fiz o pior que poderia fazer atentando contra minha própria vida, logo após saber de inúmeras traições que colocou fim de uma vez por todas à minha relação amorosa. Não me orgulho por isso, pelo contrário, fui covarde, mas com meu coração já totalmente dilacerado não conseguia enxergar algo maior pelo que lutar. A dor me cegou ao ponto de não me deixar pensar em meu filho, que era a maior razão para eu viver.

Calma! Esse relato não tem nada haver com alguma memória póstuma ao estilo de Machado de Assis. Por algum motivo maior do que eu possa explicar, tive uma nova oportunidade de vida que recebi como uma benção, um presente! Assumi definitivamente o controle das minhas emoções. Acreditei que tudo poderia ser diferente e tive muita fé acima de tudo. Sabe aquela música, ‘TUDO POSSO’, do Padre Fábio de Melo? Então, eu escutava exaustivamente todos os dias e as palestras dele me ajudaram muito.

Enfim, tomei coragem, mudei de cidade, deixei tudo para trás novamente, fui buscar o que até então acreditava que era impossível: a felicidade real.
Ainda me emociono com este relato! Hoje me considero guerreira, vencedora e uma mulher mais forte, viva, produtiva, que tem uma missão de vida, um propósito! O coaching e ser coach me fazem viver o meu propósito diariamente.

Com minha formação em coaching veio então a possibilidade de deixar um emprego em uma empresa privada que durante anos não me trazia realização nenhuma. Foi um encontro mágico com as possibilidades, com os resultados, com a transformação que o coaching gera! Poderia fazer o que amava e contribuir para uma sociedade melhor, além de poder compartilhar a minha história para ajudar outras pessoas.  Decidi alçar voos mais altos, bem mais altos, e comecei a divulgar meu trabalho como coach, mesmo a contragosto da empresa que não permitia um trabalho paralelo nas horas vagas.  Fui demitida um mês depois!

Durante minha formação em coaching, estipulei como objetivo desenvolver um trabalho social para beneficiar comunidades carentes. Para minha surpresa, conheci colegas durante no curso ‘Profissão Coach’ (curso idealizado pelo máster coach Geronimo Theml) que vislumbravam desse mesmo sonho. Fundamos então o Instituto de Coaching Voluntário do Brasil, um mês depois da minha formação. Unimos 11 coaches de todo o país e criamos o primeiro Projeto formalizado de Coaching Voluntário do Brasiljá implantado e nas mãos de quase 50 coaches.

Em 2015 mudei a minha história, acreditei e dei o meu melhor! A maior lição que tiro da minha jornada é que não basta querer, é preciso agir. Queira e acredite! Queira e se esforce! Queira e dê o seu melhor! E acima de tudo, esteja disposto a pagar pelo preço! Se espelhe em pessoas que já estão ondevocê quer chegar e se alie aos que estão na mesma jornada.

Ainda estou em pleno voo, com muitos projetos, muitos medos ainda, mas decidida a voar muito alto. Os medos não cessam, só precisamos enfrenta-los, um a um e não deixar que nos paralise. Acreditar, agir e pagar pelo preço! As três palavras para se chegar onde quer.
Ops! Já estava me esquecendo! Meu propósito? Minha missão como coach? É..

“Ajudar as pessoas a obterem recursos emocionais e de ação para superarem fases de transição de vida desafiadoras, que exige alta superação”.

Saiba mais sobre o meu trabalho acessando: www.superacaoextrema.com.br

Em relação ao Projeto de Coaching Voluntário, para saber mais clique AQUI: 


Referências

Ph.D Daniel Goleman. Inteligência emocional. 77 Ed. Trad: Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1995.

PhD, WEISINGER, Hendrie. Inteligência emocional no trabalho: como aplicar os conceitos revolucionários da I.E. nas suas relações profissionais, reduzindo o stress, aumentando a satisfação, eficiência e competitividade. Trad: Eliana Sabino. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

Superação extrema <www.superacaoextrema.com.br> Acesso em: 03 de jan. 2016


Projeto de Coaching Voluntário <www.superacaoextrema.com.br> Acesso em: 03 de jan. 2016